sábado, 20 de março de 2010

[Entrevista] Renata Ricci

Entrevistamos a atriz Renata Ricci, que dará vida a personagem de June no musical comandado por Möeller & Botelho.

Nascida em São Bernardo (SP), desde os cinco anos de idade, Renata Ricci fazia aulas de balé, teatro e canto. Formou-se em teatro pela Fundação das Artes de São Caetano. Integrou o grupo vocal feminino “Cantrix” entre os anos de 2002 e 2004, tendo cantado com nomes como Eliana Pittman.

Gypsy O Blog:
June tem um grande peso na história de Gypsy. Como é a sensação de ter a responsabilidade de interpretá-la?
Renata Ricci: Antes de pensar na responsabilidade, penso apenas em quão feliz estou em fazer mais um espetáculo do Charles e do Claudio. Mas é claro que passa pela cabeça o fato dela, a June, ser uma pessoa que existiu de verdade ... ou seja, não é apenas uma personagem de ficção, que vc pode ter a liberdade artística na hora da criação. Esta liberdade está ali, é claro, mas com uma responsabilidade a mais por este fato, da June ter existido. Na verdade, ainda existir.


GOB: Quando você foi fazer o teste pro elenco, a personagem para a qual você tentou foi June, ou como acontece muitas vezes, você foi fazer teste pra um personagem e na hora viram que você tinha características para outro e convidaram para outro teste? 
RR: No caso da June eu já fui focada, sabendo quem ela era na história e com a intenção de fazê-la. Na minha outra audição pros meninos (sempre me refiro ao Charles e Cláudio como "os meninos" rsrs ), pro Sweet Charity, eu fui pensando apenas que queria fazer o trabalho, nem foi com a intenção de fazer um ou outro personagem em específico.

GOB: Qual foi seu primeiro musical? Dele para Gypsy qual a diferença que podemos notar em Renata Ricci como pessoa, e profissional?
RR: Meu primeiro musical profissional foi o Sweet Charity, dos meninos. De lá pra cá, obviamente, pode-se notar muita diferença. Muita coisa mudou em mim como pessoa, e também na carreira: fiz muitas aulas, muitos outros trabalhos, e no mínimo posso dizer que, como profissional, existe uma Renata mais confiante, mais apurada, mas ainda muito dedicada e batalhadora, com a consciência de que estagnação é a morte do artista.

GOB: June e você têm algo em comum? Se sim, o quê?
RR: Sempre acho que a gente tem algo em comum com o personagem que fazemos. Seja algo que a gente não goste, seja algo que a gente divida... mas tem de haver uma ponte, algo que de cara te conecte ao personagem, e seja seu ponto de partida pra criação. Parto do conhecido, ou seja, algo meu, pra chegar no novo, na surpresa. Acho que posso dizer que, de cara, somos pessoas com um objetivo muito claro em comum, uma certeza e um foco grandes.

GOB: Faz pouco tempo que os ensaios começaram, mas já dá para ver pela cobertura do site Möeller&Botelho que está caminhando para Gypsy ser o próximo sucesso da temporada. Como é a interação do elenco, principalmente a sua com as Baby June? 
RR: Sempre que faço algo espero sempre que seja melhor que o último.Mais desafiador, inovador, que me traga mais e melhores descobertas. Para isso a minha entrega é enorme ... No momento este elenco é formado por colegas que adoro conhecer mais a cada dia. Adoro o convívio com as crianças! Elas são inspiradoras, talentosas demais e me lembram onde comecei e onde estou agora. Que sou a mesma menina que gostava de fazer pecinhas pra toda sua família, ser a ajudante de mamãe noel nas festas de final de ano... A equipe toda é muito querida, e todos tem uma paixão muito grande pelo que fazemos.

GOB: E pra encerrar, manda um recado pro pessoal que lê o blog, por favor!
RR: Espero vocês no teatro e, com todo carinho, que seja especial pra vocês tb! Besitos

Muito obrigado pela entrevista e simpatia de sempre, Renata! 
Sucesso!



E aguardem que vem muito mais por aqui.





segunda-feira, 1 de março de 2010

Quem foi June Havoc?


June Havoc, nascida Ellen Evangeline Hovick em Vancouver, no Canadá, nasceu em 1913 e começou sua carreira bem novinha, na infância, como Baby June. Sua irmã mais velha, Rose Louise Hovick, mais conhecida como Gypsy Lee Rose, era chamada de Louise por sua família. Sua mãe era Rose Thompson Hovick e seu pai o Norueguês-Americano John Olaf Hovick, um anunciador de jornais.


Em dezembro de 1928, com 15 anos, June fugiu com Bobby Reed. Rose tentou impedir, mas June deixou tudo para ficar com Bobby. Segundo os dois livros autobiográficos de June, "Early Havoc" e "More Havoc", o casamento não durou muito, mas os dois continuaram em termos amigáveis, sempre que esbarravam um no outro. Aos 17 anos, ela teve um caso com um homem mais velho e casado, Jamie Smythe, com quem teve sua primeira e única filha, April.

Ao conseguir seu primeiro papel na Broadway, Sigmund Romberg's Forbidden Melody, em 1936, June adotou o nome June Havoc. Mais tarde ela estrelou Rodgers and Hart's Pal Joey, e se mudou para Hollywood para atuar em filmes como Gentleman's Agreement. Ela se casou pela segunda vez em 1935 com Donald D. Gibbs, e uma terceira vez com William Spier, em 1949.


June e Gypsy continaram a receber pedidos de dinheiro de sua mãe, que tinha aberto uma pensão para lésbicas, em Nova Iorque. Gypsy alugou o imóvel para Rose, e uma fazenda em Highland Mills. Rose atirou e matou um de seus convidados (que, segundo Erik Preminger, filho de Gypsy, era amante de Rose). O incidente foi explicado como um suicído e Rose não foi processada.

Rose faleceu em 1954 de câncer no cólon. As irmãs ficaram livres para escrever sobre ela sem risco de uma ação judicial. O livro Gypsy's memoirs (Memórias de Gypsy), foi publicado em 1957, e tomado como material de inspiração para Jule Styne, Stephen Soundheim e Arthur Laurents em seu clássico musical da Broadway: Gypsy: A Musical Fable. June não gostou da forma como ela foi retratada na peça, mas foi persuadida a não reclamar para não ir contra sua irmã. O espetáculo deu fama a canções como "Small World", "Together Wherever We Go" e "Everything's Coming Up Roses". Com o musical e ofertas subsequentes, Gypsy teve uma grande renda. Ela morreu de câncer em 1970.


June escreveu duas memórias sobre sua vida (Early Havoc e More Havoc), e também uma peça entitulada Marathon '33 (baseada em seu livro Early Havoc), que é a peça preferida de Julie Harris e teve uma pequena exibição na Broadway.

June Havoc foi nominada para o prêmio Tony Awards de melhor direção em 1964, por Marathon '33, que também foi escrito por ela. O Teatro June Havoc (June Havoc Theatre), localiazado no Abingdon Theatre em Nova Iorque, foi nomeado a ela em 2003.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Leitura da peça (26/02)

Na sexta-feira passada, dia 26/02, a principal atividade no ensaio foi a leitura da peça, realizada por todo o elenco e acompanhada pelos diretores.



"A leitura foi aberta pelo diretor Charles Möeller. Sentados no palco, de frente para a plateia, os atores puderam fazer, pela primeira vez, suas falas completas. Nos momentos dos números musicais, o diretor Claudio Botelho pôs para tocar um CD com um mix de diversas interpretações de “Gypsy”. A personagem Mama Rose, por exemplo, foi ouvida nas vozes de Patti LuPone, Bernardete Peters, Angela Lansbury, Rosalind Russell, Ethel Merman, Bette Middler, entre outras “divas”." (Site Möeller e Botelho).


Além de ler suas falas, Totia Meireles também cantou as músicas por cima das vozes das intérpretes que rodavam no CD;  Adriana Garambone ficou emocionada ao ouvir a canção “Little Lamb”, de sua personagem Louise; Thayani Campos encantou a todos com sua Baby June;  Liane Maya (Tessie Tura), Sheila Mattos (Mazeppa), Ada Chaseliov (Electra) e André Torquato (Tulsa) mostratam que prometem arrasar. Renata Ricci (June) e Eduardo Galvão (Herbie) também estão afinados com seus personagens.

Fonte: http://www.moellerbotelho.com.br/arquivos/9354/

[IMPRENSA] GYPSY: O Musical em Nova York e como será o daqui

Patti LuPone é um arraso, como mostra a foto, com sua performance arrebatadora em 'Gypsy'. O revival do musical de Arthur Laurents é um dos hits da Broadway este ano. Durante as férias, fui conferir os motivos, já que não vai demorar muito para vermos uma montagem brasileira, dirigida por Claudio Botelho e Charles Möeller. 
Por sugestão do próprio Claudio resolvi assistir à montagem atual, em Nova Iorque. Com música de Jule Styne e letras de Sondheim, o espetáculo tem como personagem principal Rose, uma agressiva mãe que sonha levar a filha ao estrelato. A personagem é real, foi mãe da stripper Gypsy Rose Lee. A história já foi filme com Bette Midler e enfileira clássicos como 'Some People'. 'Rose's Turn', que embala o número final, é incendiária: LuPone - a eterna Evita - prova por que é uma diva: está visceral, entregue, fenomenal. O segunto ato é bem melhor que o primeiro. Confesso: não gosto das apresentações iniciais do show de talentos infantil. Até onde sei, temos os nomes das nossas protagonistas confirmadíssimos: caberá a ótima Totia Meirelles o papel de Mama Rose e a Adriana Garambone o de Gipsy Rose Lee, que na vida real se tornou uma das mais famosas referências em strip-tease nos Estados Unidos. 


A peça é baseada numa biografia da stripper e centrada no relacionamento entre Gipsy (que morreu em 1970) e sua mãe, que massacra a filha a vida inteira, querendo que ela se torne uma estrela. Não há gratuidade em cena, nem nudez, só insinuações. Confesso que, ao assistir ao musical na Broadway e pensar em quem poderia defendê-lo aqui, imaginei Soraya Ravenle no papel da mãe. Lembrei de Totia ao ver 'Mamma Mia', achei que seria a escolha ideal para viver a protagonista do musical com canções do Abba, caso um dia o tivéssemos aqui - tudo bem, eu sei que não dá pra traduzir os hits do Abba. No fim das contas, tanto faz, Totia é capaz de defender brilhantemente qualquer um dos excelentes papéis.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Esclarecimentos

No dia 22 de janeiro de 2010 abrimos esse blog para falar sobre o musical Gypsy. O que queremos mostrar aqui são a história de Gypsy Rose Lee, tanto sobre sua vida quanto sobre o musical que fala sobre ela, além de curiosidades e da versão brasileira que está a caminho por Möeller e Botelho.

Nosso objetivo é informá-los sobre essa história aqui no blog, e para isso pesquisamos muito e traduzimos vários textos a respeito, e com nosso Twitter, interagir com o pessoal para que tornemos uma rede muito mais interessante e informada dessa história de vida e dos palcos.

Como já dissemos "ene" vezes, não somos relacionados a produção Möeller e Botelho, ou a Aventura Entretenimento, não temos nenhuma ligação com eles, e fazemos este trabalho para ajudar na divulgação da peça.

Como percebemos ao passar desse tempo, nosso blog, Orkut e Twitter não foram bem recebidos e sim vistos como uma "ameaça" ou algum tipo de competição a respeito dessa divulgação, por não ser oficial.

Desculpem a quem se sentiu ou realmente foi prejudicado de alguma forma com isso. Como já havíamos dito anteriormente, não era a intenção e nunca seria. 

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Quem foi Gypsy Rose Lee?

As Memórias de Gypsy Rose Lee - livro

Nascida em oito de janeiro de 1911, Gypsy Rose Lee foi uma artista do burlesco norte-americana, famosa por seu número de strip-tease. Ela também foi atriz em Hollywood, autora e dramaturga, e seu livro de memórias de 1957 foi transformado no musical Gypsy e em filme.

"Ela é tida por muitos como a Madonna do seu tempo", disse Charles. "Era uma pessoa que se auto-inventava o tempo inteiro. Nunca ninguém soube direito qual era a verdadeira história dela. Por isso a peça tinha o subtítulo, tirado depois, de 'fábula musical'", explicou. "Antes dela, o mito do pato feio que se transforma em cisne não havia sido retratado com tanta profundidade. E isso é algo que motiva o cinema até hoje. Hollywood faz isso sempre: a história da redenção. É um mito americano. A Gypsy consegue estabelecer na sua peça e no seu livro, o mito americano. Ela popularizou o sonho americano", completa.

Mama Rose e suas duas filhas, Gypsy Rose e June

"A Rose (Mama Rose) tinha obsessão pelo show business. Sua mãe fazia chapéus e era camareira de companhias de teatro e seu pai era pianista. Ela nasceu praticamente dentro do teatro, mas seu pai não queria aquela vida para ela, então a internou em um convento. Mas como ela era obcecada, fugiu de lá e se casou com um repórter de jornal. Com ele teve duas filhas: Louise e June, as quais desejou que se tornassem estrelas. Ela investiu pesado nessa formação: as meninas nunca aprenderam outra coisa a não ser teatro, dança e canto", contou Charles.

Mama Rose, que já foi interpretada por divas da Broadway como Patti LuPone e Bernardette Peters e atrizes do cinema e teatro, como Bette Midler, Angela Lansbury e Rosalind Russel, será interpretada por Totia Meireles. Já Gypsy Rose Lee será vivida por Adriana Garambone, enquanto sua irmã June, por Renata Ricci.

Foi dado o início: primeiro ensaio de Gypsy

Ontem aconteceu o primeiro ensaio do musical Gypsy. Comandado por Charles Möeller e Cláudio Botelho, o workshop contou com a presença de todo o elenco e de algumas palavras sobre o espetáculo e seus personagens.


Na sala de ensaios, a professora de balet Janice Botelho deu início aos primeiros trabalhos de coreografia das crianças que viverão Baby Louise, Baby June e os meninos.

Hannah Zeitoune, Joana Matos e Thayanni Campos

Na sala principal, Möeller fez um workshop sobre o espetáculo, com os intérpretes dos personagens adultos e falou sobre as histórias das irmãs Gypsy Rose Lee e June Havoc, e de sua mãe Rose Hovick.


"Charles revelou também que o papel de Mama Rose é importante não só por mostrar a relação de uma mãe com as filhas e as carreiras delas, mas por representar uma homenagem ao teatro musical. "Nada mais é do que o amor dela ao teatro musical. Então ela é um hino, um libelo ao teatro musical".". (Fonte: Möeller e Botelho Oficial)

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Alterações no elenco de Gypsy

Hoje reparamos na comunidade oficial da peça no Orkut que há alguns nomes que não estavam no elenco publicado no blog da produção:

Esse é o elenco publicado no site: Totia Meireles (Rose), Adriana Garambone (Louise), Eduardo Galvão (Herbie), Renata Ricci (June), Patrícia Bueno (Sra. Cratchitt), Liane Maya (Tessie Tura), Sheila Mattos (Mazeppa), Ada Chaseliov (Electra), Dudu Sandroni (papel masculino), Cássio Pandolfi (papel masculino), Léo Wainer (papel masculino), Otávio Zobaran (papel masculino), Andre Torquato (Tulsa), Elton Towersey (ensemble), Igor Pontes (ensemble), Lucas Drummond (ensemble), Marcio Jahu (ensemble) Tomas Quaresma (ensemble), Carol Costa (ensemble), Carolina Ebcken (ensemble), Giselle Lima (ensemble), Giulia Nadruz (ensemble), Joane Mota (ensemble), Viviane Rojas (ensemble), Hannah Zeitoune (Baby June), Joana Matos (Baby June), Thayanni Campos (Baby June), Giovana Rangel (Baby Louise), Julya Dalavia (Baby Louise), Raquel Bonfante (Baby Louise), Beatriz Tachlitsky (menina), Leonardo Valor (menino), Matheus Costa (menino), Matheus Felipe (menino), e Yago Machado (menino).

E este é o que está na comunidade (os nomes em negrito são os que não estava antes): Totia Meireles (Rose), Adriana Garambone (Louise), Eduardo Galvão (Herbie), Renata Ricci (June), Patrícia Bueno (Sra. Cratchitt), Liane Maya (Tessie Tura), Sheila Mattos (Mazeppa), Ada Chaseliov (Electra), Dudu Sandroni (papel masculino), Jitman Vibranovsky (papel masculino), Léo Wainer (papel masculino), Otávio Zobaran (papel masculino), Andre Torquato (Tulsa), Carol Costa (ensemble), Carolina Ebcken (ensemble), Giselle Lima (ensemble), Giulia Nadruz (ensemble), Joane Mota (ensemble), Viviane Rojas (ensemble), Elton Towersey (ensemble), Igor Pontes (ensemble), Lucas Drummond (ensemble), Tomas Quaresma (ensemble)
Kaio Borges (ensemble), Hannah Zeitoune (Baby June), Joana Matos (Baby June), Thayanni Campos (Baby June), Giovana Rangel, Julya Dalavia (Baby Louise), Raquel Bonfante (Baby Louise), Beatriz Tachlitsky (menina), Leonardo Valor (menino), Matheus Costa (menino), Matheus Felipe (menino), Yago Machado (menino), Yago Rangel (menino), Pedro Aguiar (menino), Jorge Amorim (menino).

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Gypsy vem aí!

Saiu no site oficial de Möeller e Botelho: estreia de Gypsy confirmada para 23 de abril, no Teatro Villa-Lobos!


Clique na imagem para ler a notícia!
Print da página: http://www.moellerbotelho.com.br/arquivos/9162

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

2010 - Möeller e Botelho

Em abril de 2010 estreia no teatro Villa-Lobos a versão brasileira do musical Gypsy. O elenco já foi selecionado e está tudo pronto para começar esse mais novo sucesso dessa dupla que é a maior no que se trata de musical no Brasil, Charles Möeller e Claudio Botelho.


Totia Meireles - Rose
Começou sua carreira na dança aos 6 anos. Sua carreira com musicais começou em Chorus Line e nunca mais parou. Fez As Noviças Rebeldes, A Pequena Loja dos Horrores, Sweet Charity, Na Era do Rádio, Metralha e Company. Além dos palcos, ela também faz novelas e humor. Fora das telas desde o final de Caminho das Índias, Totia se prepara para entrar em Gypsy e arrasar, como sempre.


Adriana Garambone - Louise
 Começou sua carreira como modelo.Formada em Letras, Adriana cursou teatro na Casa de Arte Laranjeiras (CAL) e estreou na peça Romeu e Julieta, com direção de Moacyr Góes. Suas primeiras novelas foram Salsa e Merengue e Esplendor, ambas na TV Globo. Seu trabalho de maior repercussão foi o já clássico da Broadway Chicago, no qual Adriana deu vida à Roxie Hart onde ela cantou, dançou e interpretou. Ainda no teatro, ela atuou em diversas peças, como Cabaret Brasil e Relax... It’s Sex, ambos de Wolf Maia, além de Cole Porter – Ele Nunca Disse Que Me Amava, de Charles Möller e Cláudio Botelho.

Eduardo Galvão - Herbie
 Eduardo estreou na tevê em 1989 como o Régis de O Salvador da Pátria. Em seguida atuou na minissérie Araponga e em novelas como Despedida de Solteiro  e A Viagem, entre outras. Em sua passagem por outras emissoras marcaram trabalhos como As Pupilas do Senhor ReitorAvassaladoras e Um Menino Muito Maluquinho. No cinema, atuou em Tiradentes, Minha Vida em Suas Mãos e Didi, O Caçador de Tesouros.
Renata Ricci - June
Renata Ricci é atriz, cantora e bailarina.Já participou de musicais como "Rent" "Sweet Charity" e "Avenida Q " na televisão atuou em " Páginas da Vida" "Amigas e Rivais" e "Revelação".
Liane Maya - Tessie Tura
Começou sua vida artística aos 8 anos de idade fazendo declamação no Conservatório Nacional de Música. Atuou no musical "Band Age", musical de Zé Rodrix e Miguel Paiva, com direção de Marcos Flaksman. No mesmo ano, atuou no musical "Pó de Guaraná", dirigido por Wolf Maia. Atua como diretora artística do projeto Vozes da Cidade de Deus.
Fez parte da nova formação do grupo As Frenéticas, e faz parte do Grupo Tambor Brasil, que se destaca por fazer um samba de vanguarda.
Liane costuma também ministrar oficinas de direção e técnicas de musicais.

Sheila Mattos - Mazeppa
 Trabalhou nas novelas "Mulheres Apaixonadas""Começar de Novo""Bicho do Mato". No teatro, atuou nos musicais "Evita""Ópera do Malandro", "As Robertas - Loucas pelo Rei", "Cleópatra?", entre outros. Em 2007/2008, participou do elenco da remontagem de "Gota D´Água", de Chico Buarque e Paulo Pontes. Em 2009, Sheila voltou a integrar o elenco do musical "Gota D´Água" na turnê do espetáculo em Portugal. Também em 2009, ela volta às novelas em "Viver a Vida", de Manoel Carlos. Na trama da TV Globo ela interpreta Zilda, a simpática empregada de Helena (Taís Araújo).

Ada Chaseliov - Electra
 Estudou na famosa escola de teatro do Tablado. Em 1968, acompanhada dos primos Ronald e Silvinha Fucs, assistiu a uma aula de Maria Clara Machado e se encantou com o teatro. Um dia, Maria Clara perguntou à Ada se ela ficava bem de maria-chiquinha. Era o convite para fazer "Camaleão na Lua", em 1969.
Principais trabalhos no teatro: "Camaleão na Lua""Casamento Branco""As Malvadas", "O Abre Alas", "Ópera do Malandro", "A Noviça Rebelde"; e na TV: Paraíso Tropical, Da Cor do Pecado, Anjo Mau, Felicidade, Guerra dos Sexos; e no cinema: Brasília 18%, Sonhei com Você e Um Virgem na Praça.

Dudu Sandroni - Papel masculino
 Tem se destacado como autor e diretor na área de teatro, tanto infanto-juvenil como adulto. Recebeu o Prêmio Mambembe na categoria Revelação 1988. Seus trabalhos têm recebido dezenas de prêmios e indicações como diretor e autor em diversos festivais. Em 2007, dirigiu e produziu “Rasga Coração”, de Oduvaldo Vianna Filho, pelo qual foi indicado para os prêmios Shell e Contigo de Teatro, na categoria melhor diretor. Integrou o elenco do espetáculo “A Noviça Rebelde”, dirigido por Charles Müler e Cláudio Botelho, que relizou mais de 350 apresentações em temporadas no Rio de Janeiro e São Paulo (2008/2009).

Cássio Pandolfi - Papel masculino
Iniciou sua carreira artística dirigido por Jurandyr Pereira, ao lado de Cristina Aubry no papel de “Pirata” antes estrelado por Marcus Plonka, na peça infantil do mesmo nome no Teatro de Arena. No elenco de "A Noviça Rebelde" viveu o Gauleiter (lider do partido nazista) Herr Zeller. Atuou na novela Caras e Bocas da TV Globo como Alberto Kleiman, diretor da Conti, empresa de diamantes.







Léo Wainer - Papel masculino
Ator de teatro, cinema e televisão, tendo participado em diversos espetáculos teatrais e inúmeras novelas, mini-séries e programas da Rede Globo, Rede Record e Band; Professor de Teatro, exercendo há vários anos a função de professor e assistente de direção do Teatro “O Tablado”. Principais trabalhos na TV: O Rei do Gado, Bela a Feia, Viver a Vida, A Favorita; no teatro: O Navio, À Procura de Um Amor Original, Yossel Uma Tragédia Moderna, A Noviça Rebelde.
Otávio Zobaran - Papel masculino
Ator, cantor, sapateador e músico. Atuou em várias produções da Orquestra Brasileira de Sapateado (RJ), como “O Passarinho e a Borboleta”, “Sapato Musical”, “ABC do Corpo Humano”, “1-2 Feijão com Arroz”, “Tip Tap – Ratos de Sapato”, “Impromptu” e "7 - Seven, o Musical".








Andre Torquato - Tulsa
Nasceu em Brasília, e iniciou sua carreira aos 7 anos de idade, compondo o coro infantil da Ópera Carmen de Bizet, encenada no Teatro Nacional Cláudio Santoro. Destacou-se como ator, cantor e bailarino em diversos espetáculos realizados ao longo dos últimos anos naquela cidade, integrando, ainda, o grupo Dinner Show. Selecionado para representar o personagem Friedrich no Musical "A Noviça Rebelde", transferiu-se para a cidade de São Paulo no início de 2009, onde pretende continuar investindo em sua formação como ator de Musical Theatre.






Elton Towersey - Ensemble
Foi o Frederich em ''A Noviça Rebelde'', de Charles Möeller e Claudio Botelho, 2008.
Já fez apresentações de sapateado e está no longa ''High School Musical - O Desafio''.





Igor Pontes - Ensemble
Ator, cantor e bailarino, interpretou o personagem Troy na versão brasileira do High School Musical adaptada para teatro.





Tomas Quaresma - Ensemble

Nascido em Natal, RN começou seu estudos de teatro com 5 anos e em
dança com 8. toca piano desde os 11. foi aluno da Escola do Teatro Bolshoi.
dançou como Bailarino da Cia. Brasileira de Ballet (RJ) e pela cia. de Dança do
Teatro Alberto Maranhão foi indicado ao prêmio de Coreógrafo Destaque,
pela peça "Sussurro". ja foi premiado como bailarino nos principais
festivais de dança do país. É aluno de canto de Mirna Rubim.


Giulia Nadruz - Ensemble- TEATRO DOS QUATRO – Musical infantil “O Oco do Toco” de Vinícius Dônola e Roberta Salomone. Músicas de Marcelo Neves, Letras de Tauãm Delmiro. .Dirigido por Sérgio Menezes dos Reis - 2010
- TEATRO CLARA NUNES - “Os Melhores Anos Das Nossas Vidas” de Domingos de Oliveira.Dirigido por Bia Oliveira – 2009 (Com participação cantada)
- CASA DE ARTE E CULTURA JULIETA DE SERPA – “Le Sacre” de Carlos Alberto Serpa. Dirigido por Márcio Fonseca – 2009
- DISNEY MOMENTOS MÁGICOS –2009–Parada organizada pela Disney realizada dia 29/11/09 na Orla de Copacabana. Participou como Bailarina-Boneca no carro do Toy Story.
- O TABLADO – “Farra do Nelson” (fragmentos de peças de Nelson Rodrigues)-2009
- VIAGEM (um espetáculo com canções da Broadway)–Teatro Posto Seis–Voz Plena -RJ-2009

Viviane Rojas - Ensemble
Com 5 anos, começou a fazer aulas de ballet, Com 16 anos foi convidada para dançar nos Estados Unidos por dois meses no Bossov Ballet Theatre em Maine, onde sua apresentação final teve excelente repercussão na mídia local. Em Los Angeles também cursou Stella Adler Studio of Acting como pós-graduação, aprendendo novas técnicas de atuação e canto.




    
    Patrícia Bueno - Sra. Cratchitt








   


Lucas Drummond - Ensemble







 


Marcio Jahu - Ensemble



Carol Costa - Ensemble










Carolina Ebcken - Ensemble













Giselle Lima - Ensemble










Joane Mota - Ensemble










E as crianças:


Hannah Zeitoune, Joana Matos e Thayanni Campos (Baby June) Giovana Rangel, Julya Dalavia e Raquel Bonfante (Baby Louise) Ensemble: Beatriz Tachlitsky, Leonardo Valor, Matheus Costa, Matheus Felipe e Yago Machado.

Produções teatrais

Produção Original da Broadway - 1959


A produção original começou em 21 de maio de 1959 no Teatro da Broadway (The Broadway Theater), mudou-se para o Teatro Imperial (Imperial Theater), e correu por 702 apresentações depois de 2 previews. Produzido por David Merrick foi estrelado por Ethel Merman, Jack Klugman, Maria Karnilova, e Sandra Church como personagem-título da produção. Direção e coreografia foram por Jerome Robbins, que teve seu trabalho referido como um dos mais influentes de um musical no teatro americano pelo crítico Fran Rich. A produção original recebeu oito indicações ao Tony Awards, incluindo melhor musical, melhor atriz musical,  melhor ator coadjuvante, melhor atriz coadjuvante, melhor cenário, mas não ganhou nenhum.

Adaptação em Londres- 1973 / Revival da Broadway - 1974    

Produzido por Edgar LansburyGypsy começou no West End, em Londres, em 29 de maio de 1973, no Teatro Piccadilly (Piccadilly Theatre) e realizou 300 apresentações. O diretor foi Arthur Laurents, e a coreografia foi reproduzida por Robert Tucker. Foi estrelado por Angela Lansbury como RoseZan Charisse como LouiseBarry Ingham como HerbieDebbie Bowen como June, e Bonnie Langford como Baby June. Em 23 de setembro de 1974, a mesma produção abriu no Broadway's Winter Garden Theater por uma temporada limitada de 120 apresentações, após 4 previews. Os atores eram quase os mesmos de Nova Iorque, mas Rex Robbins era HerbieMaureen Moore fez June, e Mary Louise Wilson foi Tessie TuraLansbury recebeu seu terceiro Tony por Melhor Atriz em Musical.


Broadway Revival - 1989


Começou em 16 de novembro de 1989, no Teatro St James (St. James Theater), mudou-se para o Teatro Marquis (Marquis Theater), e percorreu por 476 performances após 23 previews. Laurents foi responsável pela direção novamente. Tyne Daly deu vida a Rose (posteriormente substituída por Linda Lavin), com Jonathan Hadary (posteriormente substituído por Jamie Ross) e Crista Moore. Essa montagem ganhou Drama Desk Award for Outstanding Revival¹.


Paper Mill Playhouse - 1998


Houve rumores de que a produção de 1998 com Betty Buckley e Deborah Gibson no Paper Mill Playhouse de Millburn, Nova Jersey, seria vinculada a Broadway, mas a produção não se materializou.


Broadway Revival - 2003

O revival tem início em 1 de maio de 2003, no Teatro Shubert e encerrado em 30 de maio de 2004, depois de 451 apresentações e 33  previews. Foi dirigido por Sam Mendes, com coreografia original de Jerome Robbins e coreografia adicional por Jerry Mitchell. Bernadette Peters estrelou como Rose, com Tammy Blanchard (Louise / Gypsy), Dossett John (Herbie), Kate Reinders (Dainty June) e Burtka David (Tulsa) co-estrelando.

O crítico do New York Times, Ben Brantley, escreveu que a performance de Peters foi a primeira "a quebrar o molde do Merman". Essa produção tornou-se controversa quando Peters perdeu performances por causa de uma doença. A produção estava prevista para recuperar um pouco mais da metade do investimento a 8 milhões de dólares. Este revival foi nomeado para quatro Tony Awards, incluindo Melhor Revival de um Musical e Melhor Atriz para Peters.



Ravinia Festival (Chicago) - 2006

De 11 a 13 de agosto de 2006, Patti LuPone interpretou Rose no Chicago's Ravinia Festival.


Encores! City Center (New York) - 2007

Gypsy foi apresentado pelos Encores! de 9 a 29 de julho de 2007, com Patti LuPone novamente sendo Rose, e direção de Arthur Laurents. O elenco principal incluia Laura Benanti no papel principal de "Gypsy/Louise", com Boyd Gaines como Herbie, Leigh Ann Larkin como Dainty June, Alison Fraser como Tessie Tura, Nancy Opel como Mazeppa/Miss Cratchitt, e Marilyn Caskey como Electra.



Turnê Norte-Americana - 2007/2008

Gypsy foi apresentada pela Phoenix Entertainment com Kathy Halenda estrelando como Rose e Missy Dowse como Louise. A produção e direção ficaram por conta de Sam Viverto e assistência de Aja Kane. O elenco principal incluia Ruby Lewis como June, Rachel Abrams como Mazeppa, Loriann Freda como Tessie Tura, Nick Hamel como Herbie, e Maria Egler como Electra. Baby Louise foi Kristina Lachaga, e Baby June era Claire Norden. A turnê terminou em maio de 2008.


Broadway Revival - 2008

Esse revival foi feito pela Encores! produções no St. James Theater, na Broadway . As previews começaram em 3 de março de 2008, com abertura oficial em 27 de março. A produção fechou em 11 de janeiro de 2009, após 223 performances e 27 previews. Patti LuPone (Rose), Boyd Gaines (Herbie), Laura Benanti (Louise) e Leigh Ann Larkin (Dainty June) representaram seus papéis, com Arthur Laurents novamente na direção e Bonnie Walker reproduzindo a coreografia original de Jerome Robbins. Eles se juntaram a Tony Yazbeck como Tulsa, Marilyn Caskey como Electra, Alison Fraser como Tessie, e Lenora Nemetz como Mazeppa com Sami Gayle como Baby June e Emma Rowley como Baby Louise. O set projetado por James Youmans, figurino por Martin Pakledinaz e iluminação por Howell Binkley.

Esta produção ganhou três prémios Tony e três Drama Desk Awards, em cada caso, para as representações por LuPone, Gaines e Benanti. Também foi nomeada para Melhor Revival de um Musical e Melhor Direção (por Laurents). O show foi originalmente destinado a fechar em março de 2009 sobre o desempenho final de LuPone, mas foi fechado em janeiro, devido à diminuição das vendas de ingressos. Como a produção de 2003, este revival também fechou com prejuízo. 


¹ O Drama Desk Award for Outstanding Revival é apresentado pelo Drama Desk, uma comissão de Nova York críticos da cidade de teatro, escritores e editores. Ele honra a Broadway, off-Broadway, off-off-Broadway, legítimos ou não-para-revival lucro teatro de uma produção já encenada em Nova York.